Anoitecia desde o sofá-cama num Maio já passado. Sobre os almofadões em redor do festim, ao sabor do salgado aperitivo, trincava-se com preceito. Era crocante o quebrar das gargalhadas, soltas já sobre o ar cálido e o rosado dos brindes. Era um pelotão de semblantes que ali estava, todos postados pela vista dos telhados sobranceiros, todos embebidos de fascínio, alheio ou próprio, e aliciados ao exótico batuque dos pés descalços, da descontracção sobre a areia de conversas, criando covas de aconchego. Ainda se ouvia o rebentar das ondas.
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Objects_17 por Christopher Makos
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