Olhe para a parede branca e tente falar com ela, procure tirar assuntos da púcara a fim de dialogar. Vá diga..., diga que para nada ela serve, se aquilo que nela vê não é suficiente para lhe iludir. Não obstante, teima em manter branca a conversa. Se houvessem uns rabiscos cuspidos das manchas...ah, aí sim, já a conversa seria como as cerejas e nem repararia no branco de fundo. Seria propenso a crer que, simplesmente, bastaria falar.
Pavilhões adjuntos, por Dan Graham, 1978-81
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