sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Ciranda

Enquanto o rosto descansava pousado, a mão sonolenta cirandava pelo corpo suave e quente. O sono não dava tréguas nem ao Arlequim, servisse a quem servisse. Adormeceu. Parecia que saltava, sem fugir, saltava em redor do sono a subir pela escada de caracol atrás do biombo. Subiu e foi brincar.
(Arlequim, servidor de dois amos, de Carlo Goldoni, em http://www.piccoloteatro.org/ )

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